Assuncao55

O Sunça tem um Blog Um amigo comenta sempre sobre mim: “O Sunça tem um blog!” Envergonhado retruco: já faz tanto tempo que não escrevo, faz tempo que não alimento esse "blog"... me faltam palavras, me falta tempo. Porém, lá no recanto mais escondido de minha alma, reconheço, em segredo, que realmente o que me falta é talento. Talento para criar, talento para expressar meus próprios pensamentos, talento para transformar uma leitura despretensiosa em entretenimento. Quando me atrevi a criar um blog, pensei que seria fácil transformar em palavras as experiências de meus singelos afazeres cotidianos, como se estes fossem fatos importantes, capazes de cativar as atenções de leitores cibernéticos e me colocarem no esplendoroso espaço destinado aos talentosos portadores do dom de escrever. Aos poucos, acabei percebendo que esta, definitivamente, não é a minha praia; ainda. Isso porque continuo tentando. Meu saudoso pai dizia: “persevera sempre. Um dia o destino lhe sorr...

NOITES DE MONTE VERDE   Capítulo 1 - Conhecendo Monte Verde. É noite. Lá fora o frio ensaia o seu reinado do ano de 2016. Ainda é cedo para isso, pois ainda estamos em fevereiro. Fevereiro é tempo de chuva, de carnaval, de calor.  De frio jamais! Porém, estamos em Monte Verde. Uma cidade fincada ao sul de Minas Gerais, no alto da Mantiqueira. Aqui o frio é permitido a qualquer tempo. Ao meu lado está minha doce Eloisa. Depois de um dia semiagitado, enfim o aconchego das cobertas quentinhas da pousada Cantos e Contos. Eloisa dorme. Na telinha, a regra do jogo incendeia as emoções! O pobre Romero arde no inferno, sem o perdão de Dante. Capítulo 2 - Relembrando Monte Verde Passaram-se três anos e meio; é novembro de 2018. Estamos em casa, no coração da Vila Prel, muito longe de Monte Verde. Parece que nada mudou. Lá fora o frio continua. No quarto, o sono tranquilo de Eloisa me convida ao cochilo, sob as cobertas quentinhas. Aqui, o computador requer minha atenção para ...

Mensagem de Natal Mais uma vez o calendário aponta o final de uma longa temporada. Apesar da profecia apocalíptica que rondou os noticiários nos últimos dias, a vida segue incólume, o seu curso. A humanidade, enfim, pode fazer sossegada o seu balanço. Avaliar suas atitudes, suas investidas, suas boas e más ações durante o ano que termina. Nesse balanço, os erros e os acertos devem ser confrontados , na expectativa de um resultado capaz de gerar bons e suculentos frutos. Cada um de nós, ao relembrar os momentos vividos nesse ano que passou, temos a oportunidade de avaliar a nossa performance e sabermos se somos ou não, merecedores de uma boa colheita. Para isso, nosso senso crítico deve estar preparado para uma avaliação justa e precisa. É necessário superar a vaidade, porque ela constitui-se em uma das maiores fraquezas humanas. Com ela é impossível voltar os olhos para dentro de si mesmo e enxergar os gargalos que impedem o nosso crescimento. È com esse espírito que tento rever os meu...

Não se deixe levar pela inércia, nem tampouco, se entregue ao ócio. Dirija seu olhar para o futuro e abra seus próprios caminhos. A visão de quem não tem objetivos é um buraco negro e profundo, ou no máximo, uma névoa envolvente e temerosa. Alimente a alma de esperança e trace seus caminhos, ainda que vislumbre à sua frente muitas pedras a transpor. Aproveite a juventude, se ainda a tem e lute com vigor, ou então, valha-se da experiência que acumulou ao longo de sua existência, mas não se esmoreça jamais, porque   não é sua a incumbência de escrever o fim de sua própria historia.

O amor é sentimento grandioso. Revela-se na singeleza de gestos despretensiosos. Não se confunde com emoções fraudulentas, que se impõem por meio de artifícios, pra ludibriar corações confusos e necessitados de compaixão. É reflexo de pureza que brota d´alma. É de natureza singular...e por ser singular não tem sinônimo, mas também não tem antônimo. É ao mesmo tempo grandioso e singelo. Não se mede sua intensidade, pois não é divisível nem multiplicável. Não tem forma, não tem consistência física, não tem cor, não tem odor. É transparente em sua essência. É essência de vida, mas não é parte da vida, porque é maior do que ela, porque sua origem antecede a própria vida. Habita corações de seres grandes e pequenos e os preenche na mesma medida. O amor é como o riso de uma criança: manso, sincero e acolhedor...

A vontade, enquanto mera vontade não é nada. Não produz resultados, nem traz benefícios. No máximo embala a esperança futurista de acontecimentos fortuitos. A vontade desacompanhada de atitude assemelha-se a um eloqüente discurso sem platéia. Não encontra guarida, por isso não prospera. Entretanto, é ingrediente indispensável para realização de um projeto. Os projetos, geralmente nascem de um sonho ou de uma perspectiva de realização que alguém, em dado momento, vislumbra e supõe que, de alguma forma determinada empreitada possa satisfazer necessidades suas ou de outrem. O projeto tem o seu início a partir da organização de idéias e o esforço para a materialização destas. José Assunção da Silva