O vaso chinês
Eis que certo dia, um temporal assolou a cidade. Primeiramente, chegou o vento furioso, varrendo tudo que se encontrava em seu caminho. Parecia apressado e determinado a chegar ao seu destino, seja lá qual fosse!
Em seguida veio a chuva. Descia densa do céu.
Ao cair, produzia uma espécie de vapor acinzentado que se desprendia do solo.
Na avenida, não se via viva alma! Quem um pouco antes se encontrava ao relento, logo tratou de se abrigar.
O medo produz respeito e juízo nas pessoas. E a natureza, às vezes, mete medo!
Alguns minutos se passaram. Foi um tempo de tensão e angústia! Poucos dias antes, algo semelhante havia acontecido, pegando a todos de surpresa! Arvores indefesas, não puderam se abrigar. Sucumbiram e se viram transformar de vítimas em vilãs!
Então, antes de presenciar uma nova queda de energia, tratei logo de garantir um banho e fui dormir. No dia seguinte, ao acordar, percebi tudo calmo. Mas no terraço, terra e folhas pelo chão.
E os cacos de um vaso quebrado, mas com suas inscrições intactas!
“As flores desabrocham e a riqueza chega. Os bambus anunciam a paz!”
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